A Chave dos Mundos
Em um mundo extremamente fantástico, A Chave dos Mundos - A Torre de Phart Halor conta a história de duas irmãs gêmeas que acabaram separadas na infância. As duas crescem separadas e se desenvolvem com a ajuda e proteção das raças antigas. É um livro que deixa claro toda a capacidade imaginativa do autor, além do ótimo enredo.
Narhen e Ishiá nasceram com a benção e ajuda dos deuses, mas quando seus pais as levaram para a cidade de Cirròt para agradecer nos templos, a família se deparou com a destruição total da cidade. O Exército das Sombras havia retornado e buscava tomar e destruir tudo que encontrasse pela frente, mas também tinha um alvo específico: Uma menina recém nascida. Segundo uma antiga profecia a única que poderia destruir as Sombras seria essa menina que nasceria quando a própria Sombra se reerguesse.
Temendo por suas filhas a família fugiu e entre perigos acabou se separando. Narthen ficou com o pai, Liohr e Ishiá ficou com a mãe, Asirl. Depois de muito tempo as duas irmãs percebem o quão necessário é que elas voltem a se encontrar para que possam destruir o mal que ameaça a todos.
O enredo é focado na jornada que Narhen e seu pai precisam fazer para encontrar a outra metade da família. Eu gostei bastante da ideia inicial do autor e de como ela parece caminhar na direção certa. Mas uma coisa que observei nesse livro foi o excesso de conflitos. Zeca narra muito bem os acontecimentos e descreve os locais com perfeição, mas eu tive a impressão de que muitos dos obstáculos enfrentados pelas personagens eram de certa forma desnecessários para a trama geral. Senti durante a leitura, algo como várias quebras de ritmo na narrativa por conta de muito problemas acontecerem e serem resolvidos muito rapidamente.
O desenvolvimento dos personagens foi muito bem descrito, o leitor acompanha o amadurecimento das irmãs e como cada prova que a vida lhes impõe ajuda na transformação delas.O mundo em que a história se passa é muito bem descrito e os Elfos, Anões, Gnomos e Ninfas trazem uma abordagem diferente da que conhecemos. O que posso dizer é que a história tem um potencial enorme. Acredito que nos próximos livros o autor pode fazer a leitura ficar mais dinâmica.
- Autor: Zeca Machado
- Editora: Althea
- Numero de Páginas: 405
- Lançamento: 2014
- Skoob.
- Onde Comprar: Com o autor ou na Amazon em formato digital.
Narhen e Ishiá nasceram com a benção e ajuda dos deuses, mas quando seus pais as levaram para a cidade de Cirròt para agradecer nos templos, a família se deparou com a destruição total da cidade. O Exército das Sombras havia retornado e buscava tomar e destruir tudo que encontrasse pela frente, mas também tinha um alvo específico: Uma menina recém nascida. Segundo uma antiga profecia a única que poderia destruir as Sombras seria essa menina que nasceria quando a própria Sombra se reerguesse.
Temendo por suas filhas a família fugiu e entre perigos acabou se separando. Narthen ficou com o pai, Liohr e Ishiá ficou com a mãe, Asirl. Depois de muito tempo as duas irmãs percebem o quão necessário é que elas voltem a se encontrar para que possam destruir o mal que ameaça a todos.
O enredo é focado na jornada que Narhen e seu pai precisam fazer para encontrar a outra metade da família. Eu gostei bastante da ideia inicial do autor e de como ela parece caminhar na direção certa. Mas uma coisa que observei nesse livro foi o excesso de conflitos. Zeca narra muito bem os acontecimentos e descreve os locais com perfeição, mas eu tive a impressão de que muitos dos obstáculos enfrentados pelas personagens eram de certa forma desnecessários para a trama geral. Senti durante a leitura, algo como várias quebras de ritmo na narrativa por conta de muito problemas acontecerem e serem resolvidos muito rapidamente.
O desenvolvimento dos personagens foi muito bem descrito, o leitor acompanha o amadurecimento das irmãs e como cada prova que a vida lhes impõe ajuda na transformação delas.O mundo em que a história se passa é muito bem descrito e os Elfos, Anões, Gnomos e Ninfas trazem uma abordagem diferente da que conhecemos. O que posso dizer é que a história tem um potencial enorme. Acredito que nos próximos livros o autor pode fazer a leitura ficar mais dinâmica.
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