Entrevista - Adrielli Almeida
O Post de hoje é super especial porque é a entrevista com a nossa mais nova autora parceira Adrielli Almeida! Eu conheci essa fofa meio que sem querer no evento de lançamento do Despertar do Príncipe, estava lá eu esperando minha senha para conseguir meu tão sonhado autógrafo quando vi alguns marcadores autografados sendo distribuídos e é claro que fui atrás de um pra mim. Conclusão, conheci essa garota incrível e suas amigas super animadas! Nem preciso dizer que foi um imenso prazer encontrar ela aquele dia e torná-la parceira aqui do Corujas. Bom, eu vou parar de enrolar e deixar vocês com essa entrevista divertidíssima que ela me concedeu. Quer conhecer o livro dela? Veja a resenha aqui.
Vivi – Primeiro, nos fale um pouco de você.
Adrielli – Bom, tenho 17 anos e estou em ano de vestibular (hahaha). Na maior parte do tempo, sou uma pessoa legal e escandalosa (muito mesmo!); comecei a ler muito cedo e minhas lembranças mais antigas envolvem livros, então escrever (um livro) foi algo muito natural para mim. eu leio de tudo – mesmo – e quando não estou escrevendo algo, estou vendo séries e-ou lendo livros. Tenho um cavalo, um cachorro e um papagaio e sou bem bagunceira.
Vivi – Quando que seu interesse pela literatura surgiu? Teve algum livro que foi como um gatilho?
Surgiu perto dos meus quatro-cinco anos, bem cedo, e o ‘livro gatilho’ foi A Bolsa Amarela da Lygia Bojunga – depois dele, não parei mais.
Vivi – Consegue escolher um gênero literário favorito?
Chick-lit! Adoro dar boas gargalhadas lendo o livro, adoro mocinhas bem “vida real”, sabe? Que vivem nos perrengues – na faculdade, na vida amorosa, no emprego…. Mas, nos últimos tempos, tenho lido alguns New Adult e gostei da forma expressiva, problemática e (muito) dramática que é bem característica do gênero;
Vivi – Sei que é uma pergunta bem clichê, mas você teve alguma inspiração para a criação de seus personagens? Eles são inspirados em pessoas reais? Tem algum personagem que se assemelha muito a você?
Meus personagens não costumam vir só da cachola; muitas vezes, eles possuem características das pessoas que conheço (ou até de alguém que não conheço, mas cruzou meu caminho na rua, no ônibus…) – um talento, uma mania, o jeito de falar, os olhos, cabelo, até tatuagens. Ah!, e quando ‘roubo’ algo de alguém para colocar em algum personagem, deixo bem claro para a pessoa. Apesar disso, nenhum deles (os personagens) se assemelham muito a mim. Lívia (de Feita de Letra e Música) tem uma empatia maior, porque compartilhamos essa ânsia de escrever – mas fora isso somos totalmente diferentes! Até porque não vejo graça no personagem ser uma cópia do seu criador…
Vivi – Você consegue escolher sua personagem favorita no seu livro? Porque ela é a que mais gosta?
Ahhh, que pergunta difícil! Não sei… eu não escolheria minha principal, mesmo ela sendo muito especial, de várias formas. Acho que meu foco seria em Zach. Os leitores estão sempre achando que ele é o cara perfeito, mas, no bem da verdade, ele é bem confuso. Na maior parte do tempo, ele não faz a mínima ideia do que está fazendo e vive se arrependendo das decisões que toma, então vejo muito dele em mim.
Vivi – Tem algum personagem, de qualquer livro, com quem você se identifica muito?
Ah, essa também é difícil! Pensando bastante, eu escolheria a Daphne Bridgerton de O Duque e Eu (Julia Quinn), por simplesmente não se achar boa o bastante e viver sendo colocada na friendzone, hahahaha – ou, talvez, Claire Walsh (Melancia, Marian Keyes); posso não ter sido abandonada pelo meu marido com minha filha recém-nascida, mas ter que se reconstruir depois de uma mudança radical na vida é algo que me traz muita identificação.
Vivi – Sei que é uma pergunta muito difícil, mas preciso faze-la, qual seu livro, ou livros, favoritos?
Estamos com muitas perguntas difíceis! Hahaha! Gosto de livros que me apresentem coisas novas – muitas vezes, os autores acham que livro é receita de bolo: escreva assim, crie um personagem assim, tenha uma visão assim, e pronto!: Temos um livro. Por isso livros que fogem de padrões, arriscam e me acrescentam coisas novas são os meus favoritos – meus favoritos da vida é Perdida da Carina Rissi e Das Estrelas da Mariana Munford Cestari e acho melhor não abrir muito essa lista hehe.
Vivi – Enquanto você escrevia, você mostrou seus progressos para alguém? Pediu opinião e concelhos? Ou só mostrou aos olhos do público depois que considerou pronto?
Uso minhas amigas mais próximas como termômetros literários (faz sentindo? Hahaha). Escrevia um, dois, cinco capítulos e enviava para umas quatro garotas e tinha o ponto de vista de cada uma – fosse negativo ou positivo, o que me ajudou bastante durante o processo.
Vivi – Em relação a escrita do livro, você é perfeccionista? Como soube que estava pronto, que não tinha mais nenhum detalhe a ajeitar?
Eu sou do tipo que segura na mão de Deus e vai! Revisei algumas vezes, mas tive consciência de que se ficasse enrolando (me enrolando, principalmente) o livro nunca sairia da minha gaveta. Basicamente, sou uma pessoa muito muito MUITO ansiosa! Por isso, terminei, reli, revisei e enviei para algumas editoras.
Vivi – Escrever sempre foi algo importante para você? Ou só surgiu depois que estava com a ideia do livro na cabeça?
Sempre foi algo importante – continua sendo. Tive diários, tive muitos diários. Sempre estou escrevendo; nas mãos, em cadernos, agendas, em guardanapos, no celular. Escrever é minha libertação. Adoro a sensação de poder preencher papel em branco com palavras.
Vivi – Na escrita do livro a ideia surgiu pronta e você logo a escreveu ou foi um processo de criação longo onde com o tempo a história foi tomando forma?
Foi uma mistura das duas coisas! Escrevi os dez primeiros capítulos meio na farra, sem pensar no que estava pensado. Quando cheguei no décimo primeiro, vi que tinha que ter um roteiro para poder terminar do jeitinho certo e não ter furos em lugar nenhum da história.
Vivi – Tem algum livro que você leu e pensou “Nossa gostaria de ter escrito isso”?
Meu Deus, tem muitos! Anexos, da Rainbow Rowell! E todos de Percy Jackson! Ideias geniais.
Vivi – Bate e volta, essas são perguntinhas só de curiosidades, para conhecermos um pouquinho mais de você. Qual o livro que você leu que todo mundo gosta, mas você não suporta?
Acho que vou pular essa pergunta
Vivi – Qual escritor que você nunca leria?
Nicholas Sparks. Não por ser ruim (até porque nunca li, então não posso falar sobre!), mas não é meu tipo de leitura e não chama minha atenção em nadica de nada.
Vivi – Tem alguma personagem que você gostaria de não ter conhecido?
Heathcliff de O Morro dos Ventos Uivantes.
Vivi – Qual a personagem que você ama de paixão?
Tem tanto personagem nesse universo, mas nesse exato momento estou apaixonada por Hardin (série After)
Vivi – Que livro que te fez chorar muito?
Marley & Eu. O filme também fez bastante estrago, mas o livro me destruiu por completo.
Vivi – Qual o melhor cenário para ler?
Deitada em um gramado, na sombra, com o dia quente e agradável.
Vivi – Lugar favorito?
Com os meus amigos, o resto é detalhe.
Vivi – Viagem dos sonhos?
Irlanda e Escócia! Ainda quero viajar no tempo e conhecer um guerreiro celta, então é o jeito!
A resenha do “Feita de Letra e Música” está aqui. Mas que tal dar uma olhada nas nossas outras parcerias também? Você pode conhecê-los aqui. O que acharam da entrevista?
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