O post de hoje é mais uma entrevista com um dos nossos autores parceiros, Clarimundo Röhrig é um escritor independente e sua obra Quando Nasce um Romance já tem resenha aqui no blog, quer saber mais sobre ele? Pois bem:

  • Primeiro, nos fale um pouco de você.
Röhrig C. (Clarimundo Amado Gonçalves Röhrig). Adoro uma aventura, viajar, conhecer lugares e pessoas. Sou muito observador. Trabalhei muitos anos da minha vida ligados ao meio ambiente e a pesquisas. Morei em várias cidades o que me propiciou conhecer pessoas de diferentes hábitos culturais.
Normalmente começo a escrever depois da meia-noite e vou até o sol nascer, 12067933_1696690963884018_1798770735_nsou do tipo que adora a solidão e o silêncio da noite. Para mim as manhãs foram feitas para dormir. Não suporto aparelho celular, para eu ter que falar ao telefone é uma das piores coisas que existem.
  • Quando que seu interesse pela literatura surgiu? Teve algum livro que foi como um gatilho?
Desde sempre os livros e suas histórias me interessavam, têm dois livros que pelo estilo “aparentemente” simples da escrita me marcaram, são eles:
O clássico “Nada de novo no front”, escrito pelo alemão Erich Maria Remarque e “Pergunte ao Pó”  escrito pelo norte americano John Fante.
  • Consegue escolher um gênero literário favorito?
É uma mescla de beat, noir e pulp.
  • Sei que é uma pergunta bem clichê, mas você teve alguma inspiração para a criação de seus personagens? Eles são inspirados em pessoas reais? Tem algum personagem que se assemelha muito a você?
A informação e o material para criar os personagens, veio dos mais variados lugares e pessoas. O personagem é como uma casa construída de fragmentos de ruínas de varias outras casas.
No meu livro “Quando nasce um romance”, existe o personagem Jeux que é um escritor, algumas pessoas achavam que a história era autobiográfica. Por eu estar falando a respeito da vida de um escritor, mas não é. Apesar de algumas semelhanças básicas. Existem muitos outros traços que foram se aglutinando na personalidade de Jeux que o torna muito diferente de mim. E eu sempre brinco dizendo quando alguém me pergunta se é minha autobiografia, que se eu levasse a vida igual a do Jeux, da forma que ele leva, eu já teria morrido há muito tempo. Ele leva uma vida muito sem limites, desregrada, noturna e confusa.
  • Você consegue escolher sua personagem favorita no seu livro? Porque ela é a que mais gosta?
Para mim é o próprio Jeux, porque ele mostra a sociedade de forma crua e sem máscaras.
  • Tem algum personagem, de qualquer livro, com quem você se identifica muito?
Não existe apenas um personagem, mas uma atmosfera peculiar que circula vários personagens (Jeux em “Quando nasce um romance” é um exemplo de atmosfera com a qual me identifico).
  • Sei que é uma pergunta muito difícil, mas preciso faze-la, qual seu livro, ou livros, favoritos?
O clássico “Nada de novo no front”, escrito pelo alemão Erich Maria Remarque e “Pergunte ao Pó”  escrito pelo norte americano John Fante.
  • Enquanto você escrevia, você mostrou seus progressos para alguém? Pediu opinião e concelhos? Ou só mostrou aos olhos do público depois que considerou pronto?
Apenas no final quando já estava pronto.
  • Em relação a escrita do livro, você é perfeccionista? Como soube que estava pronto, que não tinha mais nenhum detalhe a ajeitar?
Sempre começo um projeto já sabendo o início/meio/fim. E o que acontece durante o processo de escrita é que os personagens se tornam autômatos em determinado tempo e dou certa liberdade a eles dentro dos limites da obra.
  • Escrever sempre foi algo importante para você? Ou só surgiu depois que estava com a ideia do livro na cabeça?
Sempre esteve presente na minha vida.
  • Na escrita do livro a ideia surgiu pronta e você logo a escreveu ou foi um processo de criação longo onde com o tempo a história foi tomando forma?
95% já nasceu pronta, apenas 5% ela se moldou ao ser transcrita para o papel.
  • Tem algum livro que você leu e pensou “Nossa gostaria de ter escrito isso”?
O clássico “Nada de novo no front”, escrito pelo alemão Erich Maria Remarque e “Pergunte ao Pó”  escrito pelo norte americano John Fante.
  • Bate e volta, essas são perguntinhas só de curiosidades, para conhecermos um pouquinho mais de você. Qual o livro que você leu que todo mundo gosta, mas você não suporta?
Todo livro tem algo para se aprender, mesmo aquele que não gostamos.
  • Qual escritor que você nunca leria?
Eu costumo ler tudo. Alguns livros leio pelo prazer de ler. Outros para entender a técnica e o estilo, e alguns por pura curiosidade.
  • Tem alguma personagem que você gostaria de não ter conhecido?
Não
  • Qual a personagem que você ama de paixão?
Jeux
  • Que livro que te fez chorar muito?
Não lembro, mas tem dois livros que me sensibilizaram muito:
O clássico “Nada de novo no front”, escrito pelo alemão Erich Maria Remarque e “Pergunte ao Pó”  escrito pelo norte americano John Fante.
  • Qual o melhor cenário para ler?
Meu escritório à noite, sentado em minha cadeira voltada para a janela olhando o movimento da cidade. Bebendo um bom vinho.
  • Lugar favorito?
Onde estiverem os meus livros, à noite, e o silêncio.
  • Viagem dos sonhos?
Deserto da Etiópia.
Gostaram de conhecê-lo? Se querem conferir mais entrevistas e conhecer um pouco mais das nossas parcerias você pode encontrá-las na nossa página de parceiros.

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