Mate-me, Por Favor
Mate-me, Por Favor. Não, não estou falando de um livro de safadeza. Esse post também não é uma declaração de suicídio. Estamos falando do meu livro-reportagem favorito. Não apenas por conta da história de grandes artistas narradas no texto, mas também por conta da forma como a informação é narrada.
Mate-me, Por Favor é uma série de entrevistas que juntas desencadeiam uma narrativa especial. É literalmente o ponto de vista de alguns dos artistas mais influentes do mundo. Patty Smith, Iggy Pop, Velvet Underground, Lou Reed e outras pessoas das quais você provavelmente nunca escutou falar, mas que certamente influenciaram seus artistas favoritos.
Acho que descrever o livro como o “início do punk” algo meio simplista. Acredito que os artistas que aparecem na narrativa criaram um nível de influência muito maior do que isso. Um exemplo do que eu estou falando é Andy Warhol.
Esse camarada, além de agenciar bandas, ser dono da Factory, um dos lugares mais cools do mundo, é responsável por praticamente inventar o conceito de pop art. Entenda: sem Andy Warhol, não haveria Lady Gaga, Madonna, talvez até o trabalho do Quentin Tarantino fosse algo bem diferente.
Como viveríamos sem Lady Gaga e Madonna? Cara, se o Quentin Tarantino não existisse, o cinema seria uma arte desinteressante. Não estamos falando do início do punk, estamos falando do início da cultura pop como nós conhecemos, hoje.
Outro ponto positivo no livro são as estripulias de grandes lendas da música. Iggy Pop pegando gonorréia 9 vezes, ou a vez em que Andy Warhol levou alguns tiros de uma garota maluca. São vários clichés da vida de um rockstar: drogas, sexo, mais drogas, mais sexo. E para variar gente sendo presa por fazer merda.
É muito divertido, exceto se você for um puritano chato, nesse caso fique longe desse livro.
1 Comentários
Adoro punk e amo livros que relatam e que abortam sobre fatos que nunca são ditos,vou colocar na minha lista de próximas leituras com certeza .
ResponderExcluirBeijos.
http://leitorinvisivel.blogspot.com.br/