E aí corujinhas de plantão, tudo certo?
Todo mundo sabe que há alguns dias atrás rolou mais uma edição do Oscar não é mesmo?
E tivemos uma adaptação maravilhosa nas telinhas de um livro fantástico, chamado Quartoda autora Emma Donoghue, pois então a atriz Brie Larson que interpreta da Mãe de Jack no filme O Quarto de Jack venceu como Melhor Atriz e já que muita gente está falando sobre essa obra decidi trazer a resenha do livro para vocês.

Quarto
“Tinha um molhado escorrendo pelo rosto da Mãe e caindo no meu. Dei um pulo, era salgado.
– Eu estou bem – ela disse, esfregando a bochecha -, está tudo bem. Só estou… com um pouquinho de medo.
– Você não pode ficar com medo – eu estava quase gritando – Má idéia.
– Só um pouquinho. Nós estamos bem, temos o essencial.
Aí eu fiquei com um medo mais maior de grande.”
Viver 5 anos da sua vida em um quarto, um cômodo minúsculo sem janelas, com paredes de cortiça para isolar o som e somente uma clarabóia lá no teto para dar um gostinho de como está o mundo lá fora, se é dia ou noite, se chove ou faz sol, só isso.
O pequeno Jack nasceu e cresceu ali, mas por quê?
O mundo de Jack é o quarto, onde vive e compartilha TUDO ao lado de sua Mãe. Para ele essa finitude dos passos, o pequeno espaço onde moram é tudo o que ele precisa e ele imaginava que seria para sempre assim. Só que sua Mãe tinha outros planos para eles e quando Jack completa 5 anos e eles passam pela provação de suportar um frio terrível no Quarto porque o Velho Nick está com raiva deles, a Mãe bolará um plano de fuga para saírem desse mini inferno que vive há 7 anos.
E aos poucos ela vai desmentindo a realidade criada para Jack e revelando que existe um mundo inteiro lá fora, com outras pessoas, pessoas essas que são de verdade e que não vivem só na televisão.
Só que uma criança criada entre quatro paredes não aceita tão facilmente essa verdade recém revelada, mas com uma leve dose de rigidez combinada a doçura, a Mãe convencerá o pequeno Super Jack a concordar com esse plano de fuga.
Todas as noites no mesmo horário ela tranca o filho no armário e aguenta os terríveis abusos do Velho Nick, ela suporta tudo em silêncio para não preocupar Jack e assim carrega um fardo enorme sozinha vivendo, ou melhor, sobrevivendo apenas pelo seu filho.
Na hora certa o plano é executado, resta saber se Jack conseguirá ajuda externa e se tornará o Salvador da Mamãe.
E se ele conseguir será que esse enorme mundo será bom para ele? Será que ele irá se adaptar?
São muitas perguntas que martelam nossas cabeças ao decorrer da leitura, ainda bem que obtemos todas as respostas.
A autora Emma Donoghue teve uma tacada genial nessa obra, porque nós como adultos lemos e percebemos muito bem a gravidade dos fatos e do quanto a Mãe padece, mas como a voz narrativa é da criança tudo fica mais fácil de ser digerido mentalmente.
Você fica desesperado? Fica!
Fica com medo? Muito!
Mas o pequeno Jack sempre dá aquela doce esperança inocente de um algo melhor, na simplicidade dos fatos e na leveza da maneira que a história é contada.
Lá no meu canal Borogodó Literário eu conto muito mais sobre essa história, acessem o vídeo abaixo e se divirtam!😉
Por hoje é só!
Até breve corujas.
Bjs.
Att,
BlogCorujaPaty

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