Entrevista - Saymon Cesar
Bom Dia Corujinhas!
Hoje vim apresentar mais um autor parceiro! O Symon Cesar é autor do livro A Lenda de Materyalis que foi publicado pela Novo Século no selo Talentos da Literatura Brasileira, ainda não comecei a leitura mas estou bem animada! Vou parar de enrolar, conheçam um pouco do autor:
Muita gente acaba não se recordando da infância e dos livros que leram quando pequenos, mas tenho isso bem vívido em mente. Não tenho a menor vergonha de falar que esse interesse começou mesmo desde muito pequeno, com um título bem inocente. Me conquistou de tal forma que eu relia diversas vezes, quando tinha seis anos. Lembro-me que, na classe de alfabetização, a turma teve que ler o livro “A Descoberta da Joaninha”, da Bellah Leite Cordeiro. Falava da história de uma joaninha que se produzia inteira para ir a uma festa, mas começou a doar cada uma das suas peças para as amigas, que não tinham o que vestir. Obviamente, eu não refleti na época sobre a profundidade daquele conto, que transmitia uma mensagem importante sobre solidariedade e o que realmente importa para se alcançar a felicidade. Mas eu acredito que a ideia ficou na minha mente desde então, ainda que de forma sublime, pois eu procurei agir desde então, em vários momentos, de formas bem análogas à história. A partir dali, eu não parei mais de ler. Isso mostra como é importante despertar para a literatura na infância e como ela pode ser impactante por toda a vida.
Sem pensar, a ficção fantástica. Meu fascínio pela magia e pela criação de mundos tão distintos da nossa realidade me faz sempre destacar obras deste gênero.
• Você consegue escolher sua personagem favorita no seu livro? Porque ela é a que mais gosta?
Falarei novamente sobre os personagens que fiz, sem envolver os protagonistas. Embora só se expresse no início do livro, Müdrik é, sem dúvida, o meu favorito. Ele tem uma filosofia que se assemelha muito às minhas convicções pessoais. Ele quer desvendar o que realmente importa, ou seja, a verdade sobre a nossa origem, sem ignorar opiniões ou denegrí-las e, principalmente, criar divergências defendendo cegamente um lado ou outro. Eu o criei para que ele inspirasse o respeito, principalmente nos tempos difíceis em que vivemos, no que tange a divergência de ideias e os resultados infrutíferos que muitas vezes ocorrem nos debates sociais em vários âmbitos.
Com o Gandalf, do Senhor dos Anéis. Vários traços da personalidade dele me inspiram muito.
Bem difícil, pois minha lista muda com frequência. Mas vou falar o meu top 5 na atualidade: Filha da Floresta (Juliet Marillier), Ponto de Impacto (Dan Brown), O Trono do Sol (S. L. Farron), Armadilhas da Mente (Augusto Cury) e A Canção do Sangue (Anthony Ryan). Dá pra ver que sempre tem fantasia no meio, né?
Nesse caso, explicarei um pouquinho sobre como funciona o meu livro. Como citei antes, trata-se de um projetocolaborativo. Basicamente, há um fórum de RPG d’A Lenda de Materyalis, onde eu sou o narrador e tenho companheiros que costroem os personagens em conjunto comigo, e os interpretam nos jogos. Ao término de determinados momentos, eu reescrevo tudo o que jogamos e assim nasce o formato literário. Durante esse processo, passei aos coautores os capítulos editados onde só os personagens deles apareciam, e todos puderam contribuir corrigindo detalhes e dando suas opiniões. Ao mesmo tempo, eu escolhi cinco pessoas de fora do projeto para que opinassem, mostrando a dinâmica dos textos. Entretanto, ninguém teve acesso aos capítulos (no caso, as visões do livro) em ordem, para garantir que a ideia só seria absorvida totalmente quando a obra estivesse lançada.
Sim. Eu diria que a partir dos meus onze anos, em sempre estava escrevendo alguma história, inventando alguma coisa, principalmente por gostar muito de RPG. Mas 2004 foi mesmo o ano transformador, pois a partir dali, meu foco virou totalmente para a lenda de Materyalis.
Pelo menos, do meu convívio, sempre ouço falar bem de “A Culpa é das Estrelas”. Infelizmente, não me identifiquei.
Sinceramente, não creio que haja um. Tudo depende do que o autor se propõe a fazer. Temos escritores que se distanciaram muito das ideias que tiveram em determinadas obras que não me agradaram, mas mudaram suas propostas e não tive problemas em saber que foi “o autor do livro X” que escreveu. Então, eu não teria mesmo algum que diria: definitivamente, não leio fulano.
- Primeiro, nos fale um pouco de você.
Muita gente acaba não se recordando da infância e dos livros que leram quando pequenos, mas tenho isso bem vívido em mente. Não tenho a menor vergonha de falar que esse interesse começou mesmo desde muito pequeno, com um título bem inocente. Me conquistou de tal forma que eu relia diversas vezes, quando tinha seis anos. Lembro-me que, na classe de alfabetização, a turma teve que ler o livro “A Descoberta da Joaninha”, da Bellah Leite Cordeiro. Falava da história de uma joaninha que se produzia inteira para ir a uma festa, mas começou a doar cada uma das suas peças para as amigas, que não tinham o que vestir. Obviamente, eu não refleti na época sobre a profundidade daquele conto, que transmitia uma mensagem importante sobre solidariedade e o que realmente importa para se alcançar a felicidade. Mas eu acredito que a ideia ficou na minha mente desde então, ainda que de forma sublime, pois eu procurei agir desde então, em vários momentos, de formas bem análogas à história. A partir dali, eu não parei mais de ler. Isso mostra como é importante despertar para a literatura na infância e como ela pode ser impactante por toda a vida.
- Consegue escolher um gênero literário favorito?
Sem pensar, a ficção fantástica. Meu fascínio pela magia e pela criação de mundos tão distintos da nossa realidade me faz sempre destacar obras deste gênero.
- Sei que é uma pergunta bem clichê, mas você teve alguma inspiração para a criação de seus personagens? Eles são inspirados em pessoas reais? Tem algum personagem que se assemelha muito a você?
• Você consegue escolher sua personagem favorita no seu livro? Porque ela é a que mais gosta?
Falarei novamente sobre os personagens que fiz, sem envolver os protagonistas. Embora só se expresse no início do livro, Müdrik é, sem dúvida, o meu favorito. Ele tem uma filosofia que se assemelha muito às minhas convicções pessoais. Ele quer desvendar o que realmente importa, ou seja, a verdade sobre a nossa origem, sem ignorar opiniões ou denegrí-las e, principalmente, criar divergências defendendo cegamente um lado ou outro. Eu o criei para que ele inspirasse o respeito, principalmente nos tempos difíceis em que vivemos, no que tange a divergência de ideias e os resultados infrutíferos que muitas vezes ocorrem nos debates sociais em vários âmbitos.
Com o Gandalf, do Senhor dos Anéis. Vários traços da personalidade dele me inspiram muito.
- Sei que é uma pergunta muito difícil, mas preciso faze-la, qual seu livro, ou livros, favoritos?
Bem difícil, pois minha lista muda com frequência. Mas vou falar o meu top 5 na atualidade: Filha da Floresta (Juliet Marillier), Ponto de Impacto (Dan Brown), O Trono do Sol (S. L. Farron), Armadilhas da Mente (Augusto Cury) e A Canção do Sangue (Anthony Ryan). Dá pra ver que sempre tem fantasia no meio, né?
- Enquanto você escrevia, você mostrou seus progressos para alguém? Pediu opinião e concelhos? Ou só mostrou aos olhos do público depois que considerou pronto?
Nesse caso, explicarei um pouquinho sobre como funciona o meu livro. Como citei antes, trata-se de um projetocolaborativo. Basicamente, há um fórum de RPG d’A Lenda de Materyalis, onde eu sou o narrador e tenho companheiros que costroem os personagens em conjunto comigo, e os interpretam nos jogos. Ao término de determinados momentos, eu reescrevo tudo o que jogamos e assim nasce o formato literário. Durante esse processo, passei aos coautores os capítulos editados onde só os personagens deles apareciam, e todos puderam contribuir corrigindo detalhes e dando suas opiniões. Ao mesmo tempo, eu escolhi cinco pessoas de fora do projeto para que opinassem, mostrando a dinâmica dos textos. Entretanto, ninguém teve acesso aos capítulos (no caso, as visões do livro) em ordem, para garantir que a ideia só seria absorvida totalmente quando a obra estivesse lançada.
- Em relação a escrita do livro, você é perfeccionista? Como soube que estava pronto, que não tinha mais nenhum detalhe a ajeitar?
- Escrever sempre foi algo importante para você? Ou só surgiu depois que estava com a ideia do livro na cabeça?
Sim. Eu diria que a partir dos meus onze anos, em sempre estava escrevendo alguma história, inventando alguma coisa, principalmente por gostar muito de RPG. Mas 2004 foi mesmo o ano transformador, pois a partir dali, meu foco virou totalmente para a lenda de Materyalis.
- Na escrita do livro a ideia surgiu pronta e você logo a escreveu ou foi um processo de criação longo onde com o tempo a história foi tomando forma?
- Tem algum livro que você leu e pensou “Nossa gostaria de ter escrito isso”?
- Bate e volta, essas são perguntinhas só de curiosidades, para conhecermos um pouquinho mais de você. Qual o livro que você leu que todo mundo gosta, mas você não suporta?
Pelo menos, do meu convívio, sempre ouço falar bem de “A Culpa é das Estrelas”. Infelizmente, não me identifiquei.
- Qual escritor que você nunca leria?
Sinceramente, não creio que haja um. Tudo depende do que o autor se propõe a fazer. Temos escritores que se distanciaram muito das ideias que tiveram em determinadas obras que não me agradaram, mas mudaram suas propostas e não tive problemas em saber que foi “o autor do livro X” que escreveu. Então, eu não teria mesmo algum que diria: definitivamente, não leio fulano.
- Tem alguma personagem que você gostaria de não ter conhecido?
- Qual a personagem que você ama de paixão?
- Que livro que te fez chorar muito?
- Qual o melhor cenário para ler?
- Lugar favorito?
- Viagem dos sonhos?
Por hoje é isso gente, espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais do autor e fiquem de olho que logo logo tem resenha de A Lenda de Materyalis!
0 Comentários